27 de agosto de 2012

Morte é o Fim? Parte II



Bom, irei dar continuidade ao post anterior, conversei com várias pessoas e ouvi várias opniões contrárias. Quero deixar bem claro que o que escrevo são apenas pesquisas e teorias para algumas pessoas, não pretendo mudar a opnião de ninguém.
Tem uns que dizem que "Morreu morreu" e pronto.


Doutrina Budista - Buda onde significa o "Ilumidado" tem como doutrina a moral, considerando a bondade e a compaixão qualidades essenciais. A primeira leva à paz, a segunda combate a  miséria.
Os Budistas descrevem a morte assim "Após a morte, o espírito volta em outros corpos, subindo ou descendo na escala dos seres vivos (homens ou animais), de acordo com sua própria conduta. O ciclo de mortes e renascimentos permanece até que o espírito liberte-se do carma (ações que deixam marcas e que estabelece uma lei de causas e efeitos). A depender do seu carma, a pessoa pode nascer em seis mundos distintos: reinos celestiais, reinos humanos, reinos animais, espíritos guerreiros, espíritos insaciáveis e reinos infernais. Em qualquer destes estágios as pessoas estão sujeitas a  transformações." 

 Bom de acordo então com o Budismo conclui-se que eles acreditam em reencarnação, quando ele diz "ciclo de mortes e renascimentos permace até que o espírito liberte-se do carma" logo, ele morre e renasce, se ele renasce com um "carma" a ser finalizado ele então reecarna. Mas, parando para analisar no fato "reencarnação", se ele morreu como humano e não se "livrou" do carma (como humano) como então ele irá "renascer" como um animal? 


Hinduísmo - O conceito base do Hinduísmo é o que a realidade é unidade. O universo é uma entidade divina que se encontra em sintonia com tudo, mas ao mesmo tempo o transcendente. 
Para os Hinduístas, a alma se liga a este mundo por meio de pensamentos, palavras e atitudes. Quando o corpo morre ocorre a transmigração. A alma passa para o corpo de outra pessoa ou para um animal, a depender das nossas ações, pois toda ação corresponde a uma reação - Lei do Carma. 


Logo deduz então que assim que seu corpo morre sua alma automaticamente ja "passa" para outro corpo, de acordo com o ciclo natural da vida, entende-se então que a alma que pertencia ao corpo que morreu vai para o corpo de um bebê. Então os bebês não tem alma quando estão sendo gerados? 


 Islamismo - É uma religião mulçumana onde Deus é o único e incomparável e o próposito da existência é adorá-lo. Para o Islamismo, Alá (Deus) criou o mundo e trará de volta a vida a todos os mortos no último dia. As pessoas serão julgadas e uma nova vida começará depois da avaliação divina. Esta vida seria então uma preparação para a outra existência, seja no céu ou no inferno. Quando a pessoa morre, começa o primeiro dia da eternidade. Ao morrer, a alma fica aguardando o dia da ressureição (juízo final) para ser julgado pelo criador. O inferno está reservado para as almas 'desobedientes', que foram enviadas por satanás.


O que entende-se quando diz "almas desobedientes"? Seria todas aquelas pessoas que matam, roubam, possui má índole? Parando para pensar nos anos anteriores e se comparando aos dias atuais, será que o "juízo final" não chegou? Será que "Deus" não está "castigando" os homens pouco a pouco com terremotos, tsunamis, miséria, aquecimento global? Será que vai mesmo chegar o dia que 'Deus' vai descer e ressucitar quem já morreu e "selecionar" quem é bom vai para o céu e quem e má vai para o inferno? Ou será que o Céu e o Inferno estamos vivendo na Terra?




Quantas perguntas e quantas dúvidas não é mesmo?  
Logo mais postagens... Aguardem =)

22 de agosto de 2012

Morte é o Fim? - Parte I


O que seria a "Morte"? Seria o Fim? O começo? Seria um Recomeço? Se fosse um fim, seria fim do que? Fim da vida na Terra? Fim do Corpo? O que as inúmeras religiões e crenças dizem a respeito da "morte" que para muitos é o fim e para outros é o recomeço?

Bom me deu uma vontade de escrever sobre isso, pesquisei muito e ainda estou pesquisando, nesse post vou tentar resumir o máximo sobre o que algumas religiões pensam, peguei algumas mais conhecidas, afinal são muitas. Vocês devem estar se perguntando por que eu resolvi escrever sobre a "morte", bom eu também ainda não sei, quem sabe quando eu terminar de escrever tudo o que desejo, eu tenha essa resposta ou mais dúvidas. 


Doutrina Niilista - Niilista é uma palavra que vem do Latim "Nihil" que significa "nada", que quer dizer viver para o nada e negar a vida, descrença absoluta, é a doutrina segundo a qual nada existe de absoluto, sendo a matéria a única fonte do ser, devido a isso os Niilistas consideram a Morte como o "Fim de tudo."

Bom, segundo essa Doutrina Niilista, pensemos então: quando deixamos de respirar nosso corpo ficará embaixo da Terra dentro de uma caixa enorme, apodrecendo é isso? E as experiências e aprendizados que tivemos foi tudo em vão, para que viver então? 


Doutrina Panteísta - Panteísta derivada do grego onde "pan" significa "tudo" e "theos" significa "deus", eles creêm que a natureza ou Universo e Deus seja um só, e desacreditam que exista um Deus pessoal ou um criador.
Os Panteístas definem a morte assim "Com a morte do indivíduo irão se dissolver juntamente com o organismo, cuja matéria/energia irá se difundir no universo". 

De acordo com a Doutrina Panteísta, ao meu ver, se encaixa um pouco a Doutrina Niilista onde diz "a morte é o fim de tudo", no caso do Panteísmo me faz pensar então que quando moremos, depois de enterrados dentro daquela "caixa", viramos "pó" e com a decomposição o corpo se espalha no universo?
É mais uma vez fica a dúvida no ar, "O que fazer com a sabedoria e as experiências? Para que viver entao?"

Dogmatistmo Religioso - É uma doutrina intelectual e um sistema religioso utilizado pela filosofia e religião. É quando são ditas verdades que não foram revisadas ou criticadas, que a sociedade simplesmente tornou-a verdade absoluta, é uma atitude dos indivíduos de crer na existência de algo sem ter dúvidas. 
O Dogmatismo define a morte assim "A alma, independente da matéria, sobrevive e conserva a individualidade após a morte. Os que morreram em 'pecado' irão para o fogo eterno; os justos, para o céu, gozar as delícias do paraíso."

Segundo o Dogmatismo, eles acreditam em "alma", quando se diz "os que morreram em pecado irão para o fogo eterno" será eles estão querendo dizer o mesmo que, "quando morreram comentendo (em si) algum pecado?" ou que "morreu e não se arrependeu dos pecados?" 
Porque todos nós temos pecados, ninguém vive no mundo sem cometer pecados, sem errar. O que seria "as delícias do paraíso?" Seria ter luxo? Ou seria viver em paz, sem preocupações?






Quantas perguntas não é mesmo? Quem sabe até o final eu consiga encontrar algumas respostas ou surgirão mais perguntas. 
Bom, por hoje é isso, em breve postarei mais. Obrigada pela visita e pelos comentários.

7 de agosto de 2012

Amor Infinito II


Essa é a história de Clara, uma menina com um amor sem fim, veio de uma familia simples mas com muitos princípios, morava com os avós em uma cidade pequena sem muitos recursos, odiava a mãe e amava o pai. Ele morava em outra cidade onde ela passava as férias todos os anos, eles não conversavam muito, eram distantes um do outro, mas ele a amava muito pois era sua única filha, ela tinha orgulho do seu pai, um homem inteligente, cheio de principios, opniões e bem reconhecido na sociedade. Todos julgavam seu pai por ele ser quem era, sua familia não aceitava que ela o visitasse com tanta frequência, seus avós são muito católicos e tinha medo da neta seguir a mesma religião do pai que era espírita e ser má influenciada. Mas isso nunca impediu de Clara ir ver seu pai, ela sonhava com ele todas as noites, ficava contando os dias para chegar suas férias, mesmo sabendo que quando estivesse com ele iria vê-lo apenas tarde da noite pois ele trabalhava o dia todo, ela ficava feliz em pelo menos dar um beijo nele. 

O tempo passou Clara cresceu, foi morar com seu pai. Clara era uma menina muito sozinha e se sentia sozinha, fazia as coisas para chamar a atenção do pai, muitas vezes coisas erradas. Eles mudaram várias vezes de cidade e estado. Depois de alguns anos Clara estava na fase da adolescência, rebelde, mas nunca teve coragem de erguer a voz para o pai, porém suas atitudes deixavam seu pai muito mal e com isso ele foi ficando doente cada dia mais, ele não brigava com ela guardava tudo para ele. A relação deles era distante, eles se conversaram por bilhetes deixado em cima da mesa - "Bom Dia Papito" e ele respondia "Bom Dia Filhota" - essa era a conversa deles. O pai de Clara nunca foi em uma reunião da escola, nunca esteve presente em seus momentos de alegrias nem de tristezas, mas sempre que Clara fazia uma besteira ele estava lá para concertar e dar bronca. Essa história se repetiu por quase 4 anos.

Porém chegou um dia que não dava mais e o pai de Clara havia chegado ao seu limite, estava debilitado, doente demais e ela não conseguia ver isso, não via que seu pai estava muito doente, ele então decidiu mandar ela para a casa da mãe. Clara se negou disse que não ia que odiava ela, a mãe de Clara nunca esteve com ela, nunca a ajudou sempre  a renegou. Mas contra a vontade ela foi.

O pai de Clara passou por uma cirurgia delicada, ficou entre a vida e a morte, foi então que Clara percebeu que nunca tinha dito que amava seu seu pai, nunca tinha dado um abraço com amor, um beijo com ternura, foi então que ela viu seu mudo desmoronar, percebeu que  a pessoa mais importante da vida dela era seu pai. Ela se ajoelhou chorou muito fechou os olhos e rezou como nunca havia rezado antes, sentiu medo, e pediu para que nada de ruim acontecesse ao seu pai. Clara estava morando longe não podia fazer nada além de rezar. Depois de alguns meses ele melhorou e saiu do hospital.

Clara terminou os estudos, não concluiu uma faculdade como era o sonho do pai, ela o decepcionou muitas vezes, fez ele sofrer, disse coisas que o machuram, mentiu para ele várias vezes. Mas quando Clara mais precisou foi ele quem ajudou ela. Clara então volta a morar com o pai depois de 5 anos com a promessa de mudar e ser uma boa filha que seu pai tanto sonhou. Mas eles se esqueceram que passaram 5 anos e não 5 dias, e nesses anos Clara morou sozinha teve sua própria vida, suas manias. Os dois passaram e brigar com muita fequência até que um dia seu pai pediu que ela fosse morar em outro lugar. Clara muito triste mas ciente de que se continuasse ali iriam brigar mais, foi morar sozinha em uma cidade onde ela havia acabado de chegar, sem amigos, emprego novo, sem rumo Clara se viu sozinha novamente. 

Clara e seu pai ficaram meses sem se falar até que seu pai fica enternado novamente e eles se reaproximam, mas dessa vez ela não sentiu que algo ruim fosse acontecer, por que ela estava com ele dando o apoio, foram quase trinta dias... trinta longos dias. Nesse tempo eles conversavam mais, Clara já está mais madura, já sabe lidar com seu pai, eles se tornaram amigos, muitos dias rindo juntos, se lembrando dos momentos bons, poucos mas inesquecíveis.

Porém Clara decide se mudar, ir embora de estado, com muita dor no coração e como já era o esperado, o pai de Clara não a impede. Ele sabe que ela já é uma mulher sabe de suas atitudes. Mas ele se engana, Clara e só uma menina carente que sempre quis um amor que nunca teve. Hoje pai de Clara esta doente, no hospital e Clara mais uma vez se sente como se sentiu a anos atrás, insegura, com o coração apertado por estar longe e por não poder apoiar a pessoa que ela mais ama. Hoje mais uma vez o que resta é apenas rezar. 

Clara perdeu a coisa mais valiosa que ela tinha do mundo, a confiança do pai, uma coisa que ela vem tentando resgatar a dois anos e não consegue, por que a confiança uma vez perdida ela não tem volta. Clara hoje é uma Menina Mulher decidida do que quer, firma nas suas decisões, mas quando o assunto é sentimento ela é indecisa, ela fica frágil como a asa de uma borboleta. Mas por fora ela continua sendo forte, sorindo e fingindo que nada está acontecendo. Hoje ela da a vida pelo pai e repete a todo momento o quanto ama ele, que mesmo ele sendo um pai que não soube dar o amor que ela tanto queria ela o ama mesmo assim, ama mais ainda por que ele não recebeu amor. 



Moral: Ame seu pai hoje, agora. Diga quantas vezes você sentir vontade a frase pequena mas que faz a diferença "Eu Te Amo" antes que seja tarde.

Amar






É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, e o chopp é gelado. É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nas festas agendadas no calendário, quando se vê de vez em quando. É fácil amar quando tudo está dando certo e o amor é recíproco. Difícil é amar quando o outro desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E perde o charme. O prazo. A identidade. A coerência. O rebolado. Difícil é amar quando o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmente ele se mostra ou mais parecido com alguém que não aceitamos que ele esteja. Nessas horas é que se vê o verdadeiro amor, aquele que é companheiro, que quer o bem acima de qualquer coisa. 


E é esse o amor que dura pra sempre. Na verdade esse é o único que pode ser chamado AMOR!

4 de agosto de 2012

Insubstituível


Pensei que poderia ser forte e não chorar mais, que poderia ser forte e não sofrer mais, não senti mais sua falta, não pensar em você, pensei que conseguiria fazer de conta que tudo não passou de um mero sonho.

Você foi o melhor e o pior. 

O melhor por que demonstrou amor sincero, me fez feliz, me disse coisas lindas, se desfez de amigos por minha causa, me fez senti amada. Me amou.

O pior por que demonstrou ser o tipo de pessoa que faz hoje e na primeira briga, no primeiro deslize joga na cara tudo o que fez. Você só se esqueceu que eu nunca pedi para você mudar por mim, nunca exigi atenção, carinho, nunca exigi que você deixasse seus amigos por mim, única coisa que pedi foi compreensão. 

Sei que você fez isso por amor e eu também tudo que fiz foi por amor. Ficar horas esperando você terminar de fazer o que estava fazendo, para eu ter um pouco da sua atenção e do seu amor, me preocupar se você dormiu bem, brigar quando passava noites em claro trabalhando, briguei sim, pelo seu bem, por que me preocupei.

Mas por que tudo isso? De que adiantou eu me dedicar, acreditar em suas palavras, te apoiar e estar sempre com você, mesmo quando suas palavras me machucavam?

Serviu para depois você jogar na minha cara que perdeu amigos e que nunca elogiei os seus esforços. Hoje você esta ai e eu estou aqui. Tenho amigas sim que estão me dando a mão, mas nunca deixei você de lado por elas e nunca deixei elas por você, sempre estive ao lado de ambas as partes. 

Mas uma vez vejo que não tenho valor. Sinto que fui para você apenas uma aventura, um momento, uma diversão. 

Será que vale a pena cada lágrima derramada? Será que você merece meu sorriso ou minhas lagrimas? 

Esse vazio que você deixou não será uma amiga que vai preencher, não sera um outro amor, esse vazio ele vai se fechar com o tempo, por que você é insubstituível.